sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Tabebuia alba - Ipê-amarelo-graúdo


Até a lua lá no céu fica pálida diante dessa beleza! 

Produção de mudas
Tratos com a semente: os frutos devem ser coletados antes da deiscência, para evitar a perda de sementes. Após a coleta, os frutos devem ser postos em ambiente ventilado e a extração das sementes deve ser feita manualmente. A semeadura é feita com leve cobertura de terra, nos primeiros sete dias após a colheita, caso contrário, a germinação se reduz consideravelmente. Colocar as sementes para germinar logo que colhidas em canteiros ou em embalagens individuais contendo substrato organo-argiloso. Cobrí-las com fina camada de substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência ocorre de 5 a 10 dias. As sementes não possuem dormência, porém perdem rapidamente a capacidade de germinação, podendo-se manter sua viabilidade integral por até três meses em vidro fechado, em câmara fria.

Informações ambientais para o plantio
Local ideal: possui restrição com a presença de rede aérea de fiação elétrica na calçada.
Solo: Prefere solo moderadamente úmido.
Condições climáticas: é tolerante ao frio, porém sofre com geadas.

Manejo das árvores
Poda: necessita de frequentes podas de condução e dos galhos. Sua madeira apresenta boa cicatrização característica de todos os ipês.
Pragas: pode ser atacada por várias pragas, dentre elas, o Ceroplastes grandis (cochonilha), muito verificado na arborização de ruas de Curitiba nesta espécie.

Curiosidades
Tabebuia é o nome indígena da árvore Tabebuia uliginosa. O nome alba refere-se à coloração branca dos ramos novos e folhas, sendo uma característica dendrológica muito forte e separável dos outros ipês-amarelos.
A flor madura da espécie é comestível pelo homem, crua. A entrecasca possui propriedades diuréticas, com uso interno em infusão.
É flor símbolo nacional do Brasil.


Texto retirado do livro : Árvores de Rua de Curitiba - Cultivo e Manejo
autoras: Daniela Biondi e Michelle Althaus

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